Trilhos
Percorro o trilho secreto em direcção ao desconhecido. Um caminho turbulento, incerto e irregular, onde me perco, caio e discreta e rapidamente procuro levantar-me. Não tenho medo do passo seguinte, pode ser errado claro, mas ainda me resta o outro pé para apoiar e corrigir os erros que vão surgindo. Quero sentir o chão que piso e a brisa que toca o meu rosto, quero sentir as lágrimas que correm e acompanhar o seu percurso pela minha face. Já nada mais importa, tudo se apagou e nem precisei fechar os olhos, tudo é um vazio cheio de restos do que fui um dia. Perco-me num silêncio ridículo e aparente… agora não vale a pena olhar para trás, não quero, não preciso e não lamento. Aceito esta passagem por um mundo obscuro e fútil onde não tenho nada a perder.
Percorro o trilho secreto em direcção ao desconhecido. Um caminho turbulento, incerto e irregular, onde me perco, caio e discreta e rapidamente procuro levantar-me. Não tenho medo do passo seguinte, pode ser errado claro, mas ainda me resta o outro pé para apoiar e corrigir os erros que vão surgindo. Quero sentir o chão que piso e a brisa que toca o meu rosto, quero sentir as lágrimas que correm e acompanhar o seu percurso pela minha face. Já nada mais importa, tudo se apagou e nem precisei fechar os olhos, tudo é um vazio cheio de restos do que fui um dia. Perco-me num silêncio ridículo e aparente… agora não vale a pena olhar para trás, não quero, não preciso e não lamento. Aceito esta passagem por um mundo obscuro e fútil onde não tenho nada a perder.